O Cânhamo em Portugal
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O Cânhamo em Portugal
Cânhamo ou cânhamo industrial é o nome que recebem as variedades da planta Cannabis e o nome da fibra que se obtém destas, que tem, entre outros, usos têxteis. Além de roupas, é utilizado na fabricação de papel e como forragem animal.
Cultivo
Muito cultivado em várias partes do mundo, inclusive na Europa, onde a União Européia em 1998 o legalizou e autorizou inclusive o subsídio ao linho de cânhamo.
Há limitações quanto ao seu plantio, sendo permitido só para terrenos de até um hectare, segundo normas da comissão agrícola européia. Não confundir com a maconha, cujo o teor de THC é bem superior ao do cânhamo, apesar de ambos pertencerem ao género Cannabis.
Para quem quer plantar é recomendável recorrer ao Ministério da Agricultura ou a empresas especializadas, pois estes disponibilizam a legislação e meios para o agricultor que queira iniciar-se no ramo da cânhamocultura.
Em Portugal existe uma única empresa especializada, a "Cânhamo de Portugal, Ltda.", estatal que dá apoio ao agricultor no que ele necessitar em todo o processo, desde a compra de sementes até à venda da produção.
Portugal
O cultivo de cânhamo em terras portuguesas iniciou-se por volta do século XIV e seguintes, pois era matéria prima para a preparação de cabos e velas para as embarcações portuguesas. Nas colônias foram criadas feitorias para produção de linho de cânhamo, como a Real Feitoria do Linho Cânhamo no Brasil.
Depois da Restauração da Independência em 1640, a fim de recuperar a combalida frota naval portuguesa, incentivou-se o seu cultivo conforme o decreto real de D. João IV em 1656.
Em 1971 este cultivar é considerado ilegal devido à maconha, uma decisão posteriormente revogada pela União Européia.
Utilização
A planta é integralmente utilizada para os mais diversos fins, mas destaca-se especialmente a sua fibra, também chamada de filaça, muito usada na indústria de papel, pois um hectare de cânhamo produz o mesmo que quatro hectares de eucaliptos, num período de vinte anos.
Fibras de cânhamo
A indústria têxtil também é um bom mercado para o cânhamo, por este ser cinco vezes mais resistente que o algodão, e com seus longos feixes de até 4,5 m é usado para fabricar cordas e amarras de navios pois são bastante resistentes. Da semente extrai-se um óleo muito usado na indústrias de cosméticos como base para cremes, xampus, óleos hidratantes, etc, na indústria mecânica para vernizes, lubrificantes, combustíveis, tintas e outros, bem como para a alimentação humana em óleo, tempero, margarina, flocos de cereais, snacks e outros . O chá das suas folhas é bastante relaxante.
Produtores
Atualmente os maiores produtores são;
* China, considerada o maior exportador mundial de têxteis e papel de cânhamo;
* França, que em 1994 colheu mais de dez mil toneladas, com crescente aumento da produção.
No que refere-se a ampliação de semeadura agrícola, no ano de 1999 pode-se observar a implementação do crescimento na área de plantio em alguns países como;
* Romênia nesse ano semeou 40.000 acres
* Canadá, 30.000 acres
* Reino Unido, com apenas 4.000 acres, mas com muito boas perspectivas de crescimento para os anos seguintes.
Note que os valores em 2005 permanecem quase constantes.
Em 1998 existiam em Portugal vinte e três produtores subsidiados, segundo informações do INGA.
Fonte: Wikipedia
Cultivo
Muito cultivado em várias partes do mundo, inclusive na Europa, onde a União Européia em 1998 o legalizou e autorizou inclusive o subsídio ao linho de cânhamo.
Há limitações quanto ao seu plantio, sendo permitido só para terrenos de até um hectare, segundo normas da comissão agrícola européia. Não confundir com a maconha, cujo o teor de THC é bem superior ao do cânhamo, apesar de ambos pertencerem ao género Cannabis.
Para quem quer plantar é recomendável recorrer ao Ministério da Agricultura ou a empresas especializadas, pois estes disponibilizam a legislação e meios para o agricultor que queira iniciar-se no ramo da cânhamocultura.
Em Portugal existe uma única empresa especializada, a "Cânhamo de Portugal, Ltda.", estatal que dá apoio ao agricultor no que ele necessitar em todo o processo, desde a compra de sementes até à venda da produção.
Portugal
O cultivo de cânhamo em terras portuguesas iniciou-se por volta do século XIV e seguintes, pois era matéria prima para a preparação de cabos e velas para as embarcações portuguesas. Nas colônias foram criadas feitorias para produção de linho de cânhamo, como a Real Feitoria do Linho Cânhamo no Brasil.
Depois da Restauração da Independência em 1640, a fim de recuperar a combalida frota naval portuguesa, incentivou-se o seu cultivo conforme o decreto real de D. João IV em 1656.
Em 1971 este cultivar é considerado ilegal devido à maconha, uma decisão posteriormente revogada pela União Européia.
Utilização
A planta é integralmente utilizada para os mais diversos fins, mas destaca-se especialmente a sua fibra, também chamada de filaça, muito usada na indústria de papel, pois um hectare de cânhamo produz o mesmo que quatro hectares de eucaliptos, num período de vinte anos.
Fibras de cânhamo
A indústria têxtil também é um bom mercado para o cânhamo, por este ser cinco vezes mais resistente que o algodão, e com seus longos feixes de até 4,5 m é usado para fabricar cordas e amarras de navios pois são bastante resistentes. Da semente extrai-se um óleo muito usado na indústrias de cosméticos como base para cremes, xampus, óleos hidratantes, etc, na indústria mecânica para vernizes, lubrificantes, combustíveis, tintas e outros, bem como para a alimentação humana em óleo, tempero, margarina, flocos de cereais, snacks e outros . O chá das suas folhas é bastante relaxante.
Produtores
Atualmente os maiores produtores são;
* China, considerada o maior exportador mundial de têxteis e papel de cânhamo;
* França, que em 1994 colheu mais de dez mil toneladas, com crescente aumento da produção.
No que refere-se a ampliação de semeadura agrícola, no ano de 1999 pode-se observar a implementação do crescimento na área de plantio em alguns países como;
* Romênia nesse ano semeou 40.000 acres
* Canadá, 30.000 acres
* Reino Unido, com apenas 4.000 acres, mas com muito boas perspectivas de crescimento para os anos seguintes.
Note que os valores em 2005 permanecem quase constantes.
Em 1998 existiam em Portugal vinte e três produtores subsidiados, segundo informações do INGA.
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