Legalização da maconha: apague essa ideia!

Legalização da maconha: apague essa ideia!


A maconha, conhecida também como marijuana, é obtida das folhas e flores secas da planta Cannabis sativa. Consumida na forma de cigarro, é a droga ilegal mais usada no mundo.

Seus efeitos são relaxamento, hipersensibilização, sensação de bem-estar, fome, aceleração dos batimentos cardíacos, secura da boca e olhos avermelhados.

Em doses elevadas, pode provocar alterações sensoriais, alucinações, delírios e agressividade. Entre as reações adversas estão ansiedade aguda, calafrios e pânico.

O uso constante pode levar à redução da memória, distúrbios hormonais, dificuldade de concentração e aprendizado, perda de motivação, diminuição da libido e esterilidade temporária.

Mesmo diante de tais dados, que comprovam que a maconha é uma droga altamente perigosa, pois, ceifa o controle físico, psíquico, a saúde e a vida das pessoas que a consome, existem aqueles que infelizmente protestam pela sua legalização no país.

Recentemente em nossa cidade, um grupo de 15 jovens participou na frente da Reitoria da Universidade Estadual de Maringá (UEM), de um ato pela legalização da maconha.

Com faixas e cartazes, o grupo, denominado “Coletivo Legalize Maringá”, fez um movimento para a “conscientização da sociedade” no intuito de que a legalização seja feita no Congresso Nacional, sob o pretexto de que a proibição da maconha traz mais malefícios que benefícios à sociedade; que a maconha faz menos mal que o álcool e o tabaco e que o cânhamo é um produto largamente utilizado em todo o mundo em usos medicinais.

Tais alegações, feitas por um membro “anônimo” de tal movimento, relatadas em matéria publicada no Jornal O Diário do Norte do Paraná, na página A6, em 14 de julho, não são capazes de suprimir os malefícios acarretados por essa devastadora droga que vem ceifando anualmente a vida de milhões de pessoas e principalmente os jovens no mundo.

O fato da utilização do álcool e do tabaco (denominados de drogas lícitas) ser liberada pelo Estado não pode jamais ser utilizado como pretexto para a legalização ou liberação da maconha, afinal, se esse for o “critério” a ser utilizado para a legalização, deverá então o Estado legalizar a utilização de todo tipo de droga, seja ela com maior ou menor potencial ofensivo.

De mesmo modo, querer justificar a legalização da maconha pelo fato de ser ela um produto largamente utilizado em todo o mundo em usos medicinais, também não deve ser levada em consideração para sua legalização, afinal de contas, utilizá-la moderadamente sob prescrição médica no intuito de tratar uma enfermidade é uma coisa bem diferente de utilizá-la sem restrições e ao bel prazer de pessoas que querendo simplesmente “curtir”, “viajar” ou “esquecer do mundo”, acaba que por destruir sua vida, família e a até a sociedade onde vive, sem falar no enorme ônus que gera ao Estado para a área da saúde pública no tocante á prevenção e tratamento que acaba sempre sendo pago por cada um de nós por meio de impostos.

A proposta de legalização da maconha muito em breve será apreciada pelo Congresso Nacional, as pressões para sua legalização já começaram.

Assim sendo, a sociedade, as entidades assistenciais, as Secretarias Municipais de Saúde, Secretarias Municipais de Juventude, a Igreja e principalmente os políticos que defendem a proteção da família e da vida condenando todo tipo de droga, não podem ficar de braços cruzados.

É preciso agir, é preciso protestar e pressionar o Congresso Nacional para que essa ideia de legalização da maconha seja apagada. Aos defensores da legalização da maconha fica um clamor: apague essa idéia antes que a maconha “apague” muitas outras vidas!


Fonte: O Diário Maringá
Notícia Original